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quinta-feira, 16 de julho de 2009

O bug do GPS

Você pode ainda não estar acostumado com ele, talvez nunca tenha utilizado, mas já ouviu falar muito, e em muitos lugares do planeta, já é banal contar com um aparelho de GPS em qualquer lugar.

Muitas são as histórias bizarras contando com o "empurrãozinho" do melhor amigo do viajante...

O que acontece é que o GPS (Global Positioning System) é uma rede formada por 31 satélites espalhados ao longo da órbita da Terra. Para calcular a posição, cada satélite lança um sinal a caba bilionésimo de segundo com a localização e horário. O receptor capta estes sinais e calcula quanto tempo levaram para chegar até ele e a partir daí calcula sua distância de cada um dos satélites. Desta maneira, o aparelho faz a triangulação: sabendo sua distância dos 3 satlites, tem sua exata localização. Até aí, tudo bem.

O problema

Se um dos sinais falha ou não está disponível, o aparelho não tem coordenadas suficientes e exibe informações incorretas. Os satélites do GPS estão velhos, perto do fim de sua vida útil e podem começar a falhar a qualquer momento. Para o funcionamento do sistema, é necessário que ao menos 24 satélites estejam operantes. Se isso não acontecer, algumas áreas do planeta podem ficar sem cobertura, e ninguém sabe ao certo quais serão estas áreas.

Um estudo aponta que no ano que vem o sistema de confiabilidade estará abaixo dos 95%, patamar considerado ideal por militares. Muitos sistemas, desde transporte até turismo utilizam o GPS e eventuais panes podem causar sérios prejuízos em escala global.

Existem alternativas como o sistema da Rússia Glonass e a Europa está montando sua própria rede, a Galileo. Mas só será lançada em 2010, e as implicações para todos que utilizam o GPS são grandes.

Retirado da Super deste mês.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Chrome OS anunciado: para que?

A Google vive inovando e trazendo alguma coisa de bom para todos nós. Mas reinventar a roda sempre está tornado a empresa um tanto quanto repetitiva, monótona e até previsível.

O anúncio oficial do sistema operacional da Google indica que será baseado no kernel do Linux, mas trará um novo gerenciador de janelas. Promete também um boot quase instantaneo como muitas distribuições vem tentando conseguir. O novo boot do Ubuntu Jaunty por exemplo, em meu notebook dura exatos 10 segundos!

Há necessidade de mais uma distribuição do Linux no mercado? Os usuários já não se confundem demais com tantos SO's que existem por aí? E gerenciador de janelas, mais um também?

Em minha humilde opinião, se a Google tivesse que apostar, que aposte somente no gerenciador de janelas, distribuição de Linux já temos demais. Somente o Ubuntu e o OpenSuse já são mais que suficientes (mas temos muitos outros claro). Gerenciador de janela também, mas como a Google presa pela leveza e praticidade (e sempre consegue surpreender e trazer ótimos resultados) acredito que poderíamos ter, aí sim, um bom produto para entrar no mercado e que possa agregar algo.

Para lembrar, alguns anos atrás, quando a Google lançou o Gmail, muitos estavam no limite com o Outlook, que era o cliente de e-mail mais utilizado na época, e que deixava todo mundo de cabelo em pé com problemas como recebimento de e-mails, perda de mensagens, catálogo de endereços, etc.

Eu mesmo não aguentava (e ainda não aguento) mais receber e-mail formatado com musiquinhas e todas as parafernálias disponíveis. Vem a Google e cria um serviço de e-mail com 2GB de armazenamento mas que incentiva a visualização (e formatação) simples dos e-mails. Era tudo que eu queria e que sempre achei que fosse suficiente para utilizarmos e-mail. Não gosto de besteira no computador, e acho que o grande mal da internet é exatamente estas besteiras. Ponto para a Google.

Mas acho que não acontece a mesmo coisa com os SO's. Não temos um problema que precisa de solução (ok, tem mas não para lançar outro produto no mercado).

Precisamos de mais gente contribuindo para o que já está aí!

Tudo bem que tudo que a Google faz sempre causa um alvoroço e chama atenção, o que consequentemente traz uma adoção dos projetos, ao menos por curiosidade. Mas isto não garante nada.

O navegador chrome está aí para provar, fez barulho no começo mas não conseguiu bater o Firefox até o momento...

Magazine Luiza